"> Prefeitura de Diadema compra drone de R$ 365 mil para dispersar bailes funk e gera polêmica

 

Litoral - 14/07/2025 - 18:12:51

 

Prefeitura de Diadema compra drone de R$ 365 mil para dispersar bailes funk e gera polêmica

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / PMD

 

Sem licitação, aquisição feita pela gestão Taka Yamauchi (MDB) visa uso do equipamento em operações com gás lacrimogêneo. Especialistas e vereadores criticam medida e apontam risco de militarização da segurança urbana.

Sem licitação, aquisição feita pela gestão Taka Yamauchi (MDB) visa uso do equipamento em operações com gás lacrimogêneo. Especialistas e vereadores criticam medida e apontam risco de militarização da segurança urbana.

Para combater "bailes funk", a Prefeitura de Diadema, na Grande São Paulo, comprou um drone por R$ 365.313,60 sem a realização de uma licitação, o que gerou críticas por parte da oposição.

A gestão do prefeito Taka Yamauchi (MDB) justificou que a contratação foi realizada por inexigibilidade de licitação, pois apenas um fornecedor poderia atender a demanda por se tratar de uma tecnologia única no Brasil.

O drone vai ser usado pela Guarda Civil Municipal de Diadema no monitoramento aéreo remoto, e tem capacidade de lançar bombas de gás lacrimogêneo. O equipamento faz parte do programa Diadema Segura.

A aquisição do drone da empresa Condor S/A Indústria Química consta do site da Transparência da Prefeitura de Diadema.

Com o novo equipamento, a prefeitura pretende aumentar o combate aos “pancadões”, nome dado às festas periféricas que usam diversos sistemas de som em volume alto.

“Além do barulho excessivo e do desrespeito às regras de convivência, essas aglomerações frequentemente estão associadas à comercialização de produtos ilícitos, consumo de drogas e outras práticas que colocam em risco a segurança dos moradores”, explica a prefeitura.

A vereadora da oposição Patrícia Ferreira (PT) criticou a nova aquisição e as ações de combate aos "pancadões". “O atual prefeito adotou o combate aos bailes funks como se fosse a única política de segurança pública da cidade. Sem diálogo com a juventude, com as comunidades e sem oferecer nenhuma alternativa cultural”, disse a vereadora em suas redes sociais.

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