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A convocação da seleção brasileira realizada por Carlo Ancelotti em novembro de 2025 marca um ponto relevante na preparação do Brasil para a Copa do Mundo de 2026. A lista, divulgada na sede da CBF no Rio de Janeiro, contempla jogadores para os amistosos contra Senegal e Tunísia, dias 15 e 18, encerrando o ano esportivo nacional com foco nas avaliações finais antes da montagem definitiva do grupo para o próximo Mundial. Entre os convocados, há destaque para nomes do futebol brasileiro, como o lateral Luciano Juba, do Bahia, e o atacante Vitor Roque, do Palmeiras. Além deles, Hugo Souza, Danilo e Alex Sandro também foram chamados, evidenciando a preocupação em dar espaço para atletas que atuam no futebol local e que, até então, vinham sendo menos requisitados em listas anteriores.
A movimentação da CBF na condução da seleção, especialmente neste ciclo complexo após a eleição de Samir Xaud para a presidência da entidade, influi diretamente no trabalho técnico e nas expectativas do ambiente esportivo. O retorno de jogadores como Fabinho e a opção por nomes que não estavam entre os favoritos de parte da imprensa e da torcida, a exemplo de Richarlison, geram intensos debates. Críticos argumentam que certas escolhas se baseiam em critérios que extrapolam o momento técnico, como histórico na seleção ou interesses institucionais, e apontam que a ausência de jogadores em melhor fase no futebol brasileiro poderia limitar a renovação e adaptação do grupo para as demandas do futebol contemporâneo. Destacam ainda que, apesar do argumento de observação, espaços foram destinados a atletas já consolidados, reduzindo a margem para novos testes.
Por outro lado, defensores das decisões da comissão técnica consideram fundamental manter uma base de confiança para os testes finais, sobretudo em um contexto de amistosos internacionais que antecedem a definição do elenco para a Copa. Para esses, o perfil conservador de certas escolhas visa preservar o entrosamento e garantir estabilidade no desempenho coletivo. Ressaltam também o valor de avaliações progressivas realizadas por Ancelotti desde sua chegada, visando, a cada Data Fifa, mesclar experiência e oportunidades para jovens talentos oriundos do Brasileirão. A inclusão de Luciano Juba, que se destacou no campeonato nacional, e a chamada de Vitor Roque, indicado como expoente em ascensão no ataque, são vistas como sinais de abertura a novas opções, mesmo dentro de uma convocação predominantemente composta por atletas que atuam no exterior.
O significado da lista de novembro transcende o âmbito esportivo, pois reflete movimentos políticos recentes na CBF e decisões estratégicas sobre a relação entre clubes, federações e a direção do futebol nacional. Esses fatores tornam a atual convocação emblemática para o projeto da seleção em 2026, suscitando discussões sobre critérios, meritocracia e a busca de resultados competitivos, em um cenário de cobranças crescentes de torcedores, analistas e agentes do próprio futebol brasileiro. A expectativa é que, até os amistosos de março de 2026, haja maior consolidação do elenco e respostas efetivas a questionamentos que permeiam o ciclo preparatório rumo ao próximo Mundial de futebol.
Convocados
GOLEIROS
- Bento - Al-Nassr
- Ederson - Fenerbahçe
- Hugo Souza - Corinthians
DEFENSORES
- Alex Sandro - Flamengo
- Caio Henrique - Mônaco
- Danilo - Flamengo
- Éder Militão - Real Madrid
- Fabrício Bruno - Cruzeiro
- Gabriel Magalhães - Arsenal
- Luciano Juba - Bahia
- Marquinhos - Paris Saint Germain
- Paulo Henrique - Vasco da Gama
- Wesley - Roma
MEIO-CAMPISTAS
- Andrey Santos - Chelsea
- Bruno Guimarães - Newcastle
- Casemiro - Manchester United
- Fabinho - Al-Ittihad
- Lucas Paquetá - West Ham
ATACANTES
- Estêvão - Chelsea
- João Pedro - Chelsea
- Luiz Henrique - Zenit
- Matheus Cunha - Manchester United
- Richarlison - Tottenham
- Rodrygo - Real Madrid
- Vinicius Jr. - Real Madrid
- Vitor Roque - Palmeiras
(*) Com informações das fontes: Lance, CBF, Somos Fanáticos, CNN Brasil, O Tempo, NetFla, UOL, Exame.
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