"> Banco Central mantém juros em 15% ao ano para garantir controle da inflação

 

Economia - 05/11/2025 - 18:01:30

 

Banco Central mantém juros em 15% ao ano para garantir controle da inflação

 

Da Redação .

Foto(s): Divulgação / Marcello Casal / Abr

 

Decisão unânime do Copom mantém Selic no maior patamar desde 2006, refletindo cautela diante da inflação ainda acima da meta e das incertezas econômicas internas e externas que desafiam a política econômica nacional.

Decisão unânime do Copom mantém Selic no maior patamar desde 2006, refletindo cautela diante da inflação ainda acima da meta e das incertezas econômicas internas e externas que desafiam a política econômica nacional.

Banco Central do Brasil decidiu, em reunião recente do Comitê de Política Monetária (Copom), manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, patamar mais alto desde 2006. Esta é a terceira decisão consecutiva neste nível, demonstrando a estratégia de manter a política monetária restritiva para garantir que a inflação retorne ao centro da meta de 3%, com intervalo tolerável entre 1,5% e 4,5%. Desde o início de 2024, a Selic passou por sucessivas elevações que tiveram o objetivo de conter pressões inflacionárias persistentes, especialmente em serviços e em um cenário econômico ainda marcado por indicadores robustos de consumo e emprego.

O Banco Central baseia-se em projeções futuras da inflação e avaliação do risco inflacionário para decidir pela manutenção dos juros altos, buscando evitar que a inflação se consolide em patamares elevados. A decisão também considera o cenário externo, que apresenta desafios como a política econômica dos Estados Unidos e as condições financeiras globais, que impactam diretamente o Brasil. Apesar da desaceleração da atividade econômica, o Banco Central entende que uma política monetária firme é necessária para ancorar as expectativas dos agentes econômicos, estabilidade fundamental para o desenvolvimento sustentável.

Esta política econômica, porém, é adotada com cautela para minimizar efeitos adversos sobre o crescimento econômico. O horizonte relevante para os ajustes futuros da taxa Selic permanece aberto, com possibilidade de alterações conforme novos dados e avaliações, tendo em vista a dinâmica contínua da economia. A próxima reunião do Copom indicará, assim, o rumo da política monetária frente à evolução dos indicadores macroeconômicos.

(*) Com informações das fontes: Agência Brasil, G1, IstoÉ Dinheiro, CartaCapital, Banco Central do Brasil.

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